Radar: acompanhe algumas das principais oscilações na bolsa nesta quinta-feira
SÃO PAULO -
Após abrir em queda, o Ibovespa inverteu o sinal e sustenta alta de
1,44% no pregão desta quinta-feira (23), aos 68.103 pontos. O benchmark
se descola da instabilidade que impera em Wall Street e do pessimismo
nos mercados europeus, refletindo os números positivos divulgados há
pouco e o forte avanço dos papéis da Petrobras (PETR3, PETR4).
Na agenda doméstica, destaque aos números do mercado de trabalho do IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística). De acordo com os dados, a taxa de desemprego
no País recuou para 6,7% no mês passado, sendo esta a menor taxa para o
mês de agosto já apurada desde o início da série histórica, em 2002.
Além disso, na agenda dos EUA,
tanto o desempenho da revenda de imóveis, como o índice Leading
Indicators - compêndio de indicadores sobre a maior economia do globo,
também impulsionam o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo,
ao virem melhor do que o sugerido pelos analistas.
Agenda externa
No entanto, o dia não traz só referencias positivas. O Initial Claims, que mostra o número de pedidos de auxílio-desemprego reportados nos EUA na última semana, registrou um total de 465 mil novos pedidos no período, ficando acima das expectativas do mercado, de 450 mil. Do mesmo modo, o índice veio superior ao número registrado na semana anterior, que foi de 453 mil solicitações, conforme os dados revisados.
Já na Europa, dados divulgados na Zona do Euro
sinalizam inconstância na recuperação da economia do Velho Continente. O
índice PMI, formado com dados fornecidos por gerentes de compra do
setor industrial, atingiu seu menor patamar em 8 meses, segundo o
instituto Markit Economics.
Petrobras
No cenário corporativo, os papéis da Petrobras chamam atenção nesta tarde por destoarem da tendência vista nos últimos dias. Desta vez figurando na ponta compradora, face às especulações que envolvem a companhia, os papéis preferenciais da estatal avançam 3,81%, enquanto as ações ordinárias ascendem 2,84%.
Segundo a agência Reuters, uma fonte próxima à capitalização da
petrolífera teria afirmado que a “oferta foi confortavelmente subscrita
em excesso”, contando com forte demanda por parte dos investidores. Uma
segunda fonte, por sua vez, teria dito que a demanda elevada pelos
papéis foi ocasionada sobretudo pelo interesse de fundos de pensão
estatais e investidores institucionais.
Cabe lembrar que a companhia é o grande destaque da sessão pela
expectativa com a divulgação do preço por ação de sua oferta
primária. De acordo com o cronograma, a precificação deve ocorrer nesta
quinta, data em que se encerra o procedimento de bookbuilding. A
divulgação ao mercado acontecerá após reunião do Conselho de
Administração da estatal, que tem que aprovar o valor fixado.
Vale
A Vale (VALE3, VALE5) também chama atenção com altas expressivas em seus papéis. Enquanto os ativos preferenciais da mineradora avançam 1,59%, os papéis ordinários listam alta de 1,57%.
A companhia anunciou na última quarta-feira - após o fechamento do
mercado - a distribuição de R$ 8,33 milhões em remuneração de debêntures
participativas. O valor corresponde a R$ 0,021 por título.
Além disso, a blue chip é alvo de atenção dos investidores devido a
um possível IPO (Initial Public Offering) de uma de suas controladas, a
Vale Fertilizantes. Segundo a assessoria de imprensa da companhia, a
expectativa dos diretores é que seja realizada uma oferta de ações da
companhia no primeiro semestre do próximo ano.
Marfrig
A Marfrig (MRFG3) também desponta nesta quinta-feira, acumulando ganho de 1,78%. O movimento deve-se, em parte, ao anúncio da companhia de que obteve autorização dos órgão antitruste para a aquisição da Keystone Foods.
Braskem
Do mesmo modo, a Braskem figura na ponta positiva do pregão, com os papéis BRKM5 exibindo alta de 1,46%. A companhia irá emitir US$ 350 milhões em títulos seniores perpétuos, levando as agências de classificação de risco Moody’s e Fitch a atribuírem rating “Ba1” e “BB+”, respectivamente, à emissão.
Gerdau recua
Do outro lado do pregão, o movimento da Gerdau em lançar bônus no mercado externo parece não ter agradado os investidores. Após a emissão de US$ 1,25 bilhões, com vencimento em 30 de janeiro, a companhia vê os papéis GOAU4GGBR4 declinam 0,87%. recuarem 0,94%, enquanto os ativos

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