Ibovespa acompanha mercados externos e sobe 0,28%

9 de setembro de 2010 - A procura por ativos de risco prevalece nos principais mercados acionários  globais nesta quinta-feira e na Bolsa de Valores de São Paulo o movimento não é diferente. Em linha com as principais bolsas europeias e norte-americanas, os negócios por aqui começaram de forma positiva, com os investidores mais tranquilos em relação à recuperação econômica dos países industrializados.

Há alguns instantes, o Ibovespa avançava 0,28% aos 66.591 pontos, com giro financeiro de R$ 1,3 bilhão.

Dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 1º de setembro a 31 de dezembro) Vale PNA (VALE5) subia 0,82% a R$ 42,05; Petrobras PN (PETR4) perdia 0,86% a R$ 27,59; Itaú Unibanco PN (ITUB4) apreciava 0,29% a R$ 37,56; BM&FBovespa ON (BVMF3) valorizava 1,76% a R$ 13,89; e OGX ON (OGXP3) subia 0,54% a R$ 20,35.

As bolsas internacionais operam com valorização, "ainda refletindo os comentários de ontem do Federal Reserve no Livro Bege, em que a maioria dos distritos norte-americanos relatou uma melhora na dinâmica econômica de sua região", apontam os economistas do Banco Bradesco, em relatório.

"No Brasil, o aumento do apetite por ativos com maior risco agregado dos investidores deverá fazer com que a Bovespa encerre o dia em alta", acreditam os analistas do banco.

Outro dado que reflete positivamente também vem dos EUA. O número de pedidos de auxílio-desemprego (initial claims)  recuou  para 451 mil (-27 mil) na semana encerrada no dia 4 de setembro, melhor que as expectativas dos analistas, que esperavam 470 mil novos pedidos.

Ainda em solo norte-americano, a balança comercial ficou deficitária em US$ 42,8 bilhões em julho, resultado de US$ 153,3 bilhões de exportações  US$ 196,1 bilhões de importações, segundo o Departamento do Comércio norte-americano. No mês passado, a balança comercial do país registrou déficit de US$ 49,8 bilhões.

As Bolsas de lá também operam com tendência de alta. Há instantes, o índice industrial Doe Jones subia 0,70% e o S&P 500 valorizava 0,95%.

No velho continente, o Banco Central da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) optou por manter a taxa de juros básica no país em 0,5% ao ano, em linha com o que o mercado esperava.

Também no Reino Unido, a balança comercial registrou déficit de 4,9 bilhões de libras esterlinas (US$ 7,54 bilhões) em julho, ante déficit (revisado) de 3,9 bilhões de libras esterlinas (US$ 6 bilhões) em junho, de acordo com dados do Escritório Nacional de Estatística (ONS, na sigla em inglês).

As exportações apresentaram queda de 0,1% ante junho, enquanto as importações cresceram 2,4%, na comparação com o mesmo mês.

Na Alemanha, a inflação ao consumidor ficou em 1% em agosto, ante o mesmo período do ano passado, segundo informações da agência de estatísticas do país. Na comparação mensal, o índice de preços ao consumidor se manteve praticamente estável (1,2%).

As principais bolsas do continente registram ganhos nesta jornada. Há pouco, o índice DAX 30, de Frankfurt, subia 0,89% e o FTSE 100, de Londres, ganhava 1,27%.

Fonte: Último Instante

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