Forte alta de ações da Petrobras puxa recuperação da Bovespa
As ações da Petrobras são negociadas com fortes ganhos na rodada de
negócios desta quinta-feira na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo),
um dia após o fim do período para reserva na oferta pública. Os ativos
também concentram boa parte dos negócios de hoje. No mercado externo, as
Bolsas europeias e americanas operam em terreno negativo.
Fonte: Folha.com
O
Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, sobe 1,19%,
aos 69.141 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,40 bilhões. Nos EUA, o
índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, cede 0,03%.
Somente a ação preferencial da Petrobras movimenta R$ 569 milhões em
negócios, tendo uma valorização de 3,54%. A ação ordinária, com giro de
R$ 106 milhões, sobe 2,76%.
Desde a definição do cronograma da oferta, o papel foi "castigado" pelo
mercado. Segundo analistas, havia interesse de algum investidores em
desvalorizar esses papéis de modo a influenciar o preço das novas ações.
Quanto menor esse preço, mais baixo seria o capital necessário para
participar da capitalização.
O preço da nova ação da Petrobras, lançada por meio dessa oferta
pública, deve ser divulgado ainda hoje.
Entre as primeiras notícias do dia, o Departamento de Trabalho dos EUA
registrou um montante de 465 mil pedidos de auxílio-desemprego até a
semana do dia 18, o que representa um crescimento de 12 mil solicitações
em relação ao número imediatamente anterior de 453 mil (dado revisado).
Economistas do setor financeiro estimavam uma cifra abaixo dos 450 mil.
A entidade privada NAR (associações de corretores) informou um aumento
surpreendente (7,6%) das vendas de casas usadas nos EUA em agosto, após
uma queda de 19% em julho.
Ainda na cena externa, uma sondagem privada apontou uma queda no ritmo
do crescimento dos setores de serviços e manufatureiro da zona do euro
no mês de setembro. O índice Markit do setor de serviços, feito com
cerca de 2 mil empresas, caiu para 53,6 na leitura preliminar deste mês,
comparado ao dado de 55,9 em agosto. É a menor leitura desse índice
desde fevereiro.
No front doméstico, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) apontou uma taxa de desemprego média de 6,7% em agosto,
ante 6,9% em julho e de 8,1% em agosto do ano passado. Trata-se do menor
índice da série histórica, iniciada em março de 2002
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