Economia dos EUA trilha rumo da Grande Depressão, dispara David Rosenberg
SÃO PAULO -
Em pregão marcado por projeções pessimistas a respeito da economia
europeia, foi a vez dos EUA serem alvo de perspectivas desfavoráveis.
Isto porque, para David Rosenberg, economista principal da gestora
Gluskin Sheff, indicadores norte-americanos mascaram uma verdade
inconveniente: os EUA estão trilhando o mesmo rumo da Grande Depressão
de 1929.
Para ele, os sinais positivos vindos recentemente da agenda econômica
nos últimos meses são insustentáveis e apenas produzem a falsa sensação
de estabilidade.
“Essa é a natureza humana e ninguém pode ser culpado por tentar ser
otimista, porém, no negócio de gestão de dinheiro, nós temos uma
responsabilidade fiduciária de ser o mais realista possível sobre as
perspectivas da economia e do mercado em todos os momentos”, alega.
Dia do pessimismo
Como se não bastasse, o presidente do Federal reserve de Chicago, Charles Evans, adiciona ainda mais dose de temores em suas declarações quanto à maior economia do globo.
Para ele, o risco de um duplo-mergulho avançou nos últimos seis meses
e, embora uma contração na economia seja menos provável, tanto o
desemprego como a debilidade do mercado imobiliário deverão levar a uma
recuperação bastante frágil.
“O duplo-mergulho não é o resultado mais provável, mas estou receoso
sobre quão forte será a retomada”, disparou Evans, prevendo ainda que a
elevada taxa de desemprego no país não deverá recuar tão cedo.
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