Ibovespa abre em queda, em linha com comportamento dos mercados internacionais
SÃO PAULO -
Na esteira dos mercados de ações na Europa e nos EUA, o principal
benchmark da BM&F Bovespa abriu em leve queda nesta quarta-feira
(28). Por volta de 10h20, o Ibovespa recuava de 0,04%, aos 66.649
pontos.
Por seu turno, na Europa os principais índices da Inglaterra e
Alemanha perdiam 0,52% e 0,27% respectivamente, enquanto no mercado
futuro nos EUA, o S&P 500, Dow Jones e o Nasdaq Composite caiam
0,20%, 0,30% e 0,19%, nesta ordem.
Principais oscilações
Dentre os papéis que são negociados nesta manhã, destaque para Telemar PN (TNLP4, R$ 29,45, -3,76%), Pao de Açucar PNA (PCAR5, R$ 61,69, -3,38%), Lojas Americanas PN (LAME4, R$ 14,50, -2,09%), B2W Varejo ON (BTOW3, R$ 32,28, -1,47%) e Ultrapar PN (UGPA4, R$ 87,77, -1,29%).
Análise técnica
Para Rodolfo Luiz Cavina de Lima e Silva, analista técnico da Gradual Corretora, o Ibovespa deverá seguir em alta e “atrair realização ao se aproximar dos 68.012 pontos”, mas caso supere este patamar, Silva acredita que o benchmark poderá buscar o seguinte, “na casa dos 70.000 pontos”.
Do lado da realização, o analista vislumbra uma oportunidade atrativa
aos investidores: “caso venha a ceder, com a perda e fechamento
inferior a 65.400 pontos, o índice deverá recuar para um forte apoio
situado por volta de 63.500 pontos, sendo uma ótima oportunidade de
compra”.
Perspectivas
Após uma “alta modesta” do Ibovespa registrada no fechamento do último pregão, “o mercado continuará ‘de lado’ no aguardo de indicadores”, avalia a equipe da Planner.
O principal índice da bolsa paulista fechou o
pregão de terça-feira em leve alta de 0,35%, atingindo 66.674 pontos e
registrando uma baixa acumulada no ano de 2,79%.
Cena corporativa
O mercado segue acompanhando a temporada de resultados, tanto no exterior quanto no plano doméstico. Lá fora, Arcellor Mittal, Boeing e Visa despontam como destaques, enquanto por aqui, os números já divulgados do Bradesco, Vivo, Telesp e Pão de Açúcar recebem as atenções dos investidores. Mais tarde, são aguardados os resultados de Weg, Cia Hering, Energias do Brasil e Totvs.
Ainda no tocante ao cenário corporativo, destaque à Vivo e a Oi. A primeira movimenta o noticiário após a Telefónica ter alcançado um princípio de acordo com a Portugal Telecom para a aquisição de 50% das ações da Brasilcel (grupo controlador da Vivo) detidas pela Portugal Telecom. Já a segunda é a nova aposta dos portugueses no mercado doméstico, que irão investir até R$ 8,44 bilhões por 22,38% da companhia.
O mercado segue acompanhando a temporada de resultados, tanto no exterior quanto no plano doméstico. Lá fora, Arcellor Mittal, Boeing e Visa despontam como destaques, enquanto por aqui, os números já divulgados do Bradesco, Vivo, Telesp e Pão de Açúcar recebem as atenções dos investidores. Mais tarde, são aguardados os resultados de Weg, Cia Hering, Energias do Brasil e Totvs.
Ainda no tocante ao cenário corporativo, destaque à Vivo e a Oi. A primeira movimenta o noticiário após a Telefónica ter alcançado um princípio de acordo com a Portugal Telecom para a aquisição de 50% das ações da Brasilcel (grupo controlador da Vivo) detidas pela Portugal Telecom. Já a segunda é a nova aposta dos portugueses no mercado doméstico, que irão investir até R$ 8,44 bilhões por 22,38% da companhia.
Vetores do dia
Os investidores aguardam a publicação do Livro Bege do Fed (Federal Reserve).
“A decepção com a
confiança do consumidor medida pela Conference Board, ontem (27),
reforçou as dúvidas sobre a recuperação econômica do país, aumentando a
expectativa para a divulgação do Livro Bege do Federal Reserve, às 15
horas (de Brasília)”, avalia Miriam Tavares, diretora de câmbio da AGK
Corretora.
Ainda por lá, os investidores repercutem a divulgação do Durable Good
Orders, indicador que avalia o volume de pedidos e entregas de bens
duráveis e que exibiu queda de 1,0% em junho, número abaixo do previsto
por analistas.
Por aqui, a atenção do mercado deve recair sobre a Nota de Política
Fiscal, além da já divulgada confiança da indústria apurada pela FGV
(Fundação Getulio Vargas): o ICI (Índice de Confiança da Indústria)
registrou queda entre os meses de junho e julho, configurando o segundo
recuo mensal consecutivo, fato que sugere uma desaceleração do ritmo de
atividade no setor industrial brasileiro.

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