Ibovespa abre em alta, ancorado no otimismo dos mercados internacionais
SÃO PAULO -
Acompanhando o desempenho dos mercados de ações nos Estados Unidos e na
Europa, o principal benchmark da BM&F Bovespa abriu em alta nesta
quarta-feira (21). Por volta de 10h15, o Ibovespa marcava 0,85% de
valorização, aos 65.009 pontos.
Ao mesmo tempo, na Europa, os principais índices da Inglaterra,
Alemanha e França ganhavam 2,00%, 1,44% e 1,93%, respectivamente. No
mercado futuro nos EUA, o S&P 500, Dow Jones e o Nasdaq Composit
subiam 0,66%, 0,32% e 0,86%.
Principais oscilações
Dentre os papéis que são negociados nesta manhã, destaque para Usiminas ON (USIM3, R$ 53,50, +2,92%), Usiminas PNA (USIM5, R$ 51,94, +2,89%), ALL UNT N2 (ALLL11, R$ 15,83, +2,13%), BMFBovespa ON (BVMF3, R$ 12,11, +1,68%) e Bradespar PN (BRAP4, R$ 35,12, +1,62%).
Análise Técnica
Para o analista gráfico Rodolfo Luiz Cavina, da Gradual Corretora, o Ibovespa deverá seguir no curto prazo para a máxima recente de 65.830 pontos, “tendo como objetivo de médio prazo os 68 mil pontos”.
“Do lado da realização, o índice poderá ceder na perda de 62.900 pontos e voltar aos 62.300 pontos”, avalia, completando que abaixo deste patamar o benchmark “segue com um importante suporte de curto/médio situado por volta dos 61.100 pontos.”
Perspectivas
Miriam Tavares, diretora de câmbio da AGK Corretora, prevê uma abertura positiva da Bolsa de São Paulo, mas com um gradual aumento da volatilidade no decorrer do dia. “Os mercados brasileiros devem abrir com viés positivo, reforçado pelas boas notícias sobre as captações externas para, depois, ao longo do dia, oscilar de acordo com os movimentos externos dos investidores, especialmente os de Wall Street.”
Fechamento anterios
Para o analista gráfico Rodolfo Luiz Cavina, da Gradual Corretora, o Ibovespa deverá seguir no curto prazo para a máxima recente de 65.830 pontos, “tendo como objetivo de médio prazo os 68 mil pontos”.
“Do lado da realização, o índice poderá ceder na perda de 62.900 pontos e voltar aos 62.300 pontos”, avalia, completando que abaixo deste patamar o benchmark “segue com um importante suporte de curto/médio situado por volta dos 61.100 pontos.”
Perspectivas
Miriam Tavares, diretora de câmbio da AGK Corretora, prevê uma abertura positiva da Bolsa de São Paulo, mas com um gradual aumento da volatilidade no decorrer do dia. “Os mercados brasileiros devem abrir com viés positivo, reforçado pelas boas notícias sobre as captações externas para, depois, ao longo do dia, oscilar de acordo com os movimentos externos dos investidores, especialmente os de Wall Street.”
Fechamento anterios
O principal índice da bolsa paulista fechou o pregão de terça-feira em alta de 1,84%, atingindo 64.462 pontos e registrando uma baixa acumulada no ano de 6,02%. O volume financeiro foi de R$ 7,54 bilhões.
Indicadores
A agenda desta quarta traz como destaque no cenário interno a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), que irá anunciar o patamar para a meta da Selic nos próximos 45 dias após o fechamento dos mercados, com expectativa de elevação em 75 pontos-base. Além disso, também serão conhecidos os resultados trimestrais de Brasil Ecodiesel (ECOD3) e Natura (NATU3).
Passando ao front internacional, com a agenda parca de indicadores,
as atenções seguem sobre a temporada de divulgações dos balanços
corporativos nos EUA, onde, nesta manhã, já foram divulgados números que
trouxeram bastante otimismo aos mercados globais. Foi o caso dos
balanços do Wells Fargo, do Morgan Stanley, da Coca-Cola e da BlackRock,
com números surpreendendo positivamente.
Além disso, ainda pesam os dados operacionais de Apple, Fiat e Accor,
os quais foram revelados na véspera, após o fechamento do mercado, mas
que, por terem sido bem recebidos pelos analistas, também impactam de
maneira positiva sobre este pregão.
Bernanke rouba a cena
Ademais, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, faz discurso nesta quarta-feira sobre a condução da política monetária norte-americana junto ao Comitê Bancário do Senado.
“O testemunho, normalmente cercado de atenção, concentra mais
expectativas por ocorrer num ambiente de desaceleração no crescimento
econômico dos EUA, quedas renovadas na confiança dos consumidores e
intensa volatilidade nos preços de ativos no país”, comenta Miriam
Tavares. Ela lembra ainda que “os mercados passaram a apostar que,
diante deste contexto, Bernanke deve anunciar hoje novas medidas de
estímulos à economia.”
BoE
Passando, por fim, ao Velho Continente, o Comitê de Política Monetária do BoE (Bank of England) decidiu, por 7 votos a 1, manter o juro básico britânico em 0,5% ao ano. Segundo a ata da reunião divulgada nesta quarta, Andrew Sentance, membro do comitê, votou novamente pela elevação da taxa em 0,25 ponto percentual, argumentando que a inflação acelerou o suficiente para começar um aumento gradual.

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