Bovespa sobe 0,86% e passa dos 67 mil pontos; dólar cai para R$ 1,76

As ações brasileiras valorizam desde os primeiros negócios desta terça-feira. Após um dia de cautela ontem, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) iniciou o dia com alta em ritmo um pouco maior, ultrapassando o nível dos 67 mil pontos --a última vez em que o índice fechou acima disso foi em 3 de maio. Na semana passada, a Bolsa paulista subiu 6,4%, a maior alta semanal desde o início do ano. 



O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, sobe 0,88%, aos 67.026 pontos. Na segunda-feira, a Bovespa fechou em alta de 0,18%. Nos Estados Unidos, o Dow Jones sobe 0,46%. 

O dólar comercial registra queda de 0,33%, em R$ 1,761. A taxa de risco-país marca 198 pontos, número 1% abaixo da pontuação anterior. 

As principais Bolsas asiáticas encerraram os negócios de hoje sem tendência definida. Em Tóquio, houve queda de 0,07% no índice Nikkei, enquanto o índice Hang Seng, da Bolsa de Valores de Hong Kong, fechou em alta de 0,64%. 

Na Europa, a Bolsa de Londres tem ganhos de 0,95% enquanto a Bolsa de Frankfurt ascende 0,79%. 

Entre as primeiras notícias do dia, o índice S&P/Case-Shiller apontou que o preços de casas nos Estados Unidos subiram 0,5% em maio ante abril --nos dados com ajuste sazonal. O índice veio acima do esperado pelo mercado, de 0,2%, e deve favorecer o andamento do mercados hoje. 

Ainda hoje está prevista a divulgação do índice de confiança do consumidor nos EUA, às 11h. Na Europa, os resultados acima do esperado dos bancos UBS e Deutsche Bank animam os mercados e compensam o prejuízo registrado pela BP (British Petroleum) no segundo trimestre. 

Afetada por um vazamento gigante de óleo no Golfo do México, a petroleira registrou prejuízo de US$ 17 bilhões, uma das maiores perdas da história corporativa do Reino Unido. No mesmo período do ano passado, a empresa teve um lucro de U$ 3,1 bilhões. É a primeira vez em 18 anos que a BP vai para o vermelho. 

No Brasil, o Tesouro anunciou a reabertura do bônus brasileiro global em dólares com vencimento em janeiro de 2021. Os títulos serão emitidos nos mercados norte-americano e europeu, sendo que a operação poderá ser estendida à Ásia, após a abertura daquele mercado. 

Fonte: Folha.com

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