Volátil, Ibovespa cede 0,42% com indicadores dos EUA
17 de junho de 2010 - A Bolsa de Valores de São Paulo opera com volatilidade na primeira hora de negociação desta quinta-feira. Depois de abrir no azul, o Ibovespa, principal referencial do mercado acionário nacional, oscilou entre o terreno positivo e negativo, até que indicadores ruins da economia norte-americana contribuíram para firmar sinal negativo no índice.
Há pouco, o Ibovespa recuava 0,42% aos 64.480 pontos. O giro financeiro era de R$ 2,1 bilhões.
Os investidores analisam dados divulgados agora há pouco nos Estados Unidos. Os indicadores antecedentes decepcionaram com variação positiva de 0,4% no mês de abril, ante expectativa de 0,5% de aumento.
Já a produção industrial medida pelo Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) da Filadélfia teve desempenho ainda pior, ao marcar 8 pontos no período, enquanto o mercado esperava um resultado de 20 pontos positivos.
Os investidores analisam dados divulgados agora há pouco nos Estados Unidos. Os indicadores antecedentes decepcionaram com variação positiva de 0,4% no mês de abril, ante expectativa de 0,5% de aumento.
Já a produção industrial medida pelo Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) da Filadélfia teve desempenho ainda pior, ao marcar 8 pontos no período, enquanto o mercado esperava um resultado de 20 pontos positivos.
"Os dados vieram abaixo das expectativas e influenciam no desempenho da bolsa hoje", afirma o analista da Leme Investimentos, João Pedro Brugger.
Entretanto, o profissional ainda acredita que a bolsa possa mudar de rumo ao longo do dia, com o arrefecimento dos temores em relação à crise fiscal na zona do euro. "As notícias da Europa, que estava no foco nos últimos meses, estão mais animadoras e o mercado pode reagir à isso", diz Brugger.
Ainda entre os indicadores norte-americanos, o número de pedidos de auxílio-desemprego (initial claims) aumentou em 12 mil para 472 mil na semana encerrada no dia 12 de junho, acima das projeções que indicavam queda para 450 mil novos pedidos. Os números da última medição foram revisados para 460 mil novos pedidos.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) caiu 0,2% em maio em uma base ajustada sazonalmente, segundo dados da Secretaria de Estatísticas do Trabalho norte-americana. Nos últimos 12 meses, o índice aumentou 2% antes do ajuste sazonal, em linha com as projeções.
Na Europa, as vendas no varejo no Reino Unido subiram além das expectativas em maio. Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) o volume de vendas aumentou 0,6% entre abril e maio, ajudado por um salto de 1,7% nas vendas de bens de consumo e um aumento de 1% nas vendas de alimentos. Os dados do ONS mostram que as vendas em maio subiram 2,2% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Por lá, os principais índices acionários operam em terreno positivo. Há pouco, o londrino FTSE 100 avançava 0,46%.
Na agenda doméstica, o destaque fica por conta da divulgação da ata da última reunião do Copom, de acordo com os analistas da corretora Socopa. Na ata, o Copom enfatiza que a pressão inflacionária vem do ambiente doméstico e que a deterioração externa não está sendo considerada no cenário base, dizem os profissionais, em relatório.
Entretanto, o profissional ainda acredita que a bolsa possa mudar de rumo ao longo do dia, com o arrefecimento dos temores em relação à crise fiscal na zona do euro. "As notícias da Europa, que estava no foco nos últimos meses, estão mais animadoras e o mercado pode reagir à isso", diz Brugger.
Ainda entre os indicadores norte-americanos, o número de pedidos de auxílio-desemprego (initial claims) aumentou em 12 mil para 472 mil na semana encerrada no dia 12 de junho, acima das projeções que indicavam queda para 450 mil novos pedidos. Os números da última medição foram revisados para 460 mil novos pedidos.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) caiu 0,2% em maio em uma base ajustada sazonalmente, segundo dados da Secretaria de Estatísticas do Trabalho norte-americana. Nos últimos 12 meses, o índice aumentou 2% antes do ajuste sazonal, em linha com as projeções.
Na Europa, as vendas no varejo no Reino Unido subiram além das expectativas em maio. Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) o volume de vendas aumentou 0,6% entre abril e maio, ajudado por um salto de 1,7% nas vendas de bens de consumo e um aumento de 1% nas vendas de alimentos. Os dados do ONS mostram que as vendas em maio subiram 2,2% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Por lá, os principais índices acionários operam em terreno positivo. Há pouco, o londrino FTSE 100 avançava 0,46%.
Na agenda doméstica, o destaque fica por conta da divulgação da ata da última reunião do Copom, de acordo com os analistas da corretora Socopa. Na ata, o Copom enfatiza que a pressão inflacionária vem do ambiente doméstico e que a deterioração externa não está sendo considerada no cenário base, dizem os profissionais, em relatório.
De volta ao Ibovespa, dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 3 de maio a 31 de agosto), Petrobras PN (PETR4) tinha queda de 0,57% a R$ 29,48, Vale PNA (VALE5) perdia 0,53% a R$ 41,48; Itaú Unibanco PN (ITUB4) desvalorizava 1,22% a R$ 34,87; BM&FBovespa ON (BVMF3) recuava 0,17% a R$ 12,05 e Gerdau PN (GGBR4) caía 0,62% a R$ 25,61.
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