Bovespa segue mercados mundiais e recua 1,14%; dólar vale R$ 1,83
O mercado brasileiro de ações permanece em terreno negativo na jornada desta quinta-feira. O noticiário sobre as economias da zona do euro mais uma vez deixa os investidores cautelosos e os novos números da economia americana tampouco foram suficientes para injetar ânimo novo. A taxa de câmbio oscila em torno de R$ 1,84.
Fonte: Folha Online
Ontem à noite, as agências de classificação de risco Standard & Poor's e Moody's alertaram que o "rating" (risco de crédito) da Grécia estava sob risco de rebaixamento, caso o país não consiga cumprir o plano para reduzir seu deficit nas contas públicas.
A Grécia é um dos países da zona do euro em situação fiscal mais problemática, às voltas com uma pesada dívida pública (proporcionalmente às riquezas do país) e deficit nas contas externas. Investidores temem que os problemas gregos afetem as economias, já combalidas, dos demais países da zona do euro.
O Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, cai 1,14%, aos 65.047 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,34 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York perde 1,61%.
O dólar comercial é negociado por R$ 1,837, em um avanço de 0,60%. A taxa de risco-país marca 220 pontos, número 1,38% acima da pontuação anterior.
Entre as principais notícias do dia, o governo dos EUA comunicou que a demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego bateu a marca de 496 mil solicitações iniciais até a semana passada. Este é um influente índice sobre o mercado de trabalho local e, segundo analistas, refletiu as más condições climáticas da estação.
Em uma das poucas notícias positivas do dia, o Departamento de Comércio dos EUA revelou que os pedidos de bens duráveis aumentaram 3% em janeiro, o maior crescimento desde julho do ano passado;
Na Europa, governo alemão informou que a taxa de desemprego atingiu 8,7% em fevereiro, nível considerado "normal" pelas autoridades locais. Ainda na zona do euro, o banco britânico RBS (Royal Bank of Scotland) reportou um prejuízo de aproximadamente US$ 9,51 bilhões, ante perda de US$ 10,6 bilhões um ano antes.
No front doméstico, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou uma taxa de desemprego nacional de 7,2% em janeiro, ante 6,8% em dezembro. Trata-se da menor taxa para um mês de janeiro desde o início da série histórica, iniciada em 2002.
Várias empresas brasileiras já divulgaram seus balanços hoje, com destaque para o Banco do Brasil, que apurou um lucro histórico de R$ 10,15 bilhões, um aumento de 15,3% na comparação com 2008.
Já o grupo siderúrgico Usiminas anunciou um lucro líquido de R$ 1,344 bilhão para exercício de 2009, o que representa uma retração de 58% sobre o resultado de 2008. No mesmo setor, o grupo Gerdau revelou um lucro líquido de R$ 1 bilhão no exercício de 2009, ante R$ 4,94 bilhões em 2008.
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