Bovespa retrai 2,65% com perdas na Europa e EUA; dólar atinge R$ 1,88
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) tem um novo dia de forte queda na sessão desta quinta-feira, sob influência das perdas nos mercados europeus e americanos. Os investidores reagem mal aos últimos números sobre emprego nos EUA. A taxa de câmbio doméstica reflete esse nervosismo com a cena mundial e atinge R$ 1,88.
O Ibovespa, termômetro dos negócios da Bolsa paulista, recua 2,65%, aos 65.328 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,47 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York cede 1,72%. Na Europa, a Bolsa de Londres cai 1,74%; em Frankfurt, o índice Dax retrai 1,11%.
O dólar comercial é vendido por R$ 1,883, em um avanço de 2,11%. A taxa de risco-país marca 234 pontos, número 4,93% acima da pontuação anterior.
Analistas ressaltam que o dia deve ser marcado pela cautela, com a expectativa dos investidores pelo fundamental "payroll", o relatório do governo americano sobre a geração e de vagas, marcado para amanhã. Também continua a preocupar a situação fiscal de países europeus como a Grécia (sob ameaça de "default") e Espanha, bem mais representativa na economia do velho continente.
Entre as primeiras notícias do dia, o Departamento de Trabalho dos EUA revelou que o número de pedidos de auxílio-desemprego aumentou 480 mil até a semana. Economistas do setor financeiro esperavam uma cifra bem menor, na casa dos 460 mil. Trata-se da quarta alta desse indicador, bastante influente em se tratando do mercado de trabalho americano, no foco das preocupações dos investidores nesta semana.
O BoE (banco central britânico) manteve a taxa de juros básica em 0,5% ao ano. Na mesma linha, o BCE (Banco Central Europeu) também "congelou" o juro primário para os países da zona do euro em 1% ao ano. Ambas as decisões vieram em linha com as expectativas do mercado.
No Brasil, o Banco Central advertiu que a recuperação da demanda doméstica já implica em algum risco para a inflação deste ano. 'Nesse ambiente, cabe à política monetária manter-se especialmente vigilante para evitar que a maior incerteza detectada em horizontes mais curtos se propague para horizontes mais longos', afirmou o colegiado de diretores do BC, no texto da ata relativa à reunião dos dias 26 e 27, quando se optou por manter os juros em 8,75% ao ano.
A Anfavea (associação das montadoras) anunciou uma queda de 27,2% nas vendas de veículos em janeiro.
No front corporativo, o Santander Brasil anunciou um lucro líquido de R$ 5,508 bilhões para o exercício de 2009, aumento de 40,8% sobre os resultados de 2008. Somente no quarto trimestre do ano passado, a filial brasileira do banco espanhol teve ganho de R$ 1,591 bilhão, ante R$ 906 milhões no último trimestre de 2008.
Fonte: Folha Online
O Ibovespa, termômetro dos negócios da Bolsa paulista, recua 2,65%, aos 65.328 pontos. O giro financeiro é de R$ 2,47 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York cede 1,72%. Na Europa, a Bolsa de Londres cai 1,74%; em Frankfurt, o índice Dax retrai 1,11%.
O dólar comercial é vendido por R$ 1,883, em um avanço de 2,11%. A taxa de risco-país marca 234 pontos, número 4,93% acima da pontuação anterior.
Analistas ressaltam que o dia deve ser marcado pela cautela, com a expectativa dos investidores pelo fundamental "payroll", o relatório do governo americano sobre a geração e de vagas, marcado para amanhã. Também continua a preocupar a situação fiscal de países europeus como a Grécia (sob ameaça de "default") e Espanha, bem mais representativa na economia do velho continente.
Entre as primeiras notícias do dia, o Departamento de Trabalho dos EUA revelou que o número de pedidos de auxílio-desemprego aumentou 480 mil até a semana. Economistas do setor financeiro esperavam uma cifra bem menor, na casa dos 460 mil. Trata-se da quarta alta desse indicador, bastante influente em se tratando do mercado de trabalho americano, no foco das preocupações dos investidores nesta semana.
O BoE (banco central britânico) manteve a taxa de juros básica em 0,5% ao ano. Na mesma linha, o BCE (Banco Central Europeu) também "congelou" o juro primário para os países da zona do euro em 1% ao ano. Ambas as decisões vieram em linha com as expectativas do mercado.
No Brasil, o Banco Central advertiu que a recuperação da demanda doméstica já implica em algum risco para a inflação deste ano. 'Nesse ambiente, cabe à política monetária manter-se especialmente vigilante para evitar que a maior incerteza detectada em horizontes mais curtos se propague para horizontes mais longos', afirmou o colegiado de diretores do BC, no texto da ata relativa à reunião dos dias 26 e 27, quando se optou por manter os juros em 8,75% ao ano.
A Anfavea (associação das montadoras) anunciou uma queda de 27,2% nas vendas de veículos em janeiro.
No front corporativo, o Santander Brasil anunciou um lucro líquido de R$ 5,508 bilhões para o exercício de 2009, aumento de 40,8% sobre os resultados de 2008. Somente no quarto trimestre do ano passado, a filial brasileira do banco espanhol teve ganho de R$ 1,591 bilhão, ante R$ 906 milhões no último trimestre de 2008.
Fonte: Folha Online

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