Bovespa avança 0,61% nos primeiros negócios; dólar bate R$ 1,77

Analistas apontam o vencimento de opções como um dos principais fatores a guiar a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) nesta segunda-feira. Os negócios devem se ressentir da ausência das Bolsas americanas, devido a um feriado local (Martin Luther King Jr. Day). A taxa de câmbio doméstica bate R$ 1,77.


O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, ganha 0,61%, aos 69.399 pontos. Na sexta, a Bovespa fechou em queda de 1,18%.

O dólar comercial é negociado por R$ 1,777, em alta de 0,28% sobre a cotação da semana passada. A taxa de risco-país marca 209 pontos, número 0,48% acima da pontuação anterior.


Os investidores reagiram mal ao balanço do JP Morgan divulgado na sexta-feira e optaram por vender ações nas principais Bolsas asiáticas no pregão de hoje. Em Tóquio, o índice Nikkei teve recuo de 1,16%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng cedeu 0,90%. Na Europa, a Bolsa de Londres valoriza 0,77%; em Frankfurt, o índice Dax sobe 0,51%.


Entre as primeiras notícias do dia, o boletim Focus, preparado pelo Banco Central, revelou que a maioria dos economistas de bancos e corretoras ajustou para cima suas projeções para a taxa Selic deste ano --de 11% ao ano para 11,25%-- A taxa está atualmente em 8,75%.

A FGV apontou inflação de 0,78% na segunda semana de janeiro, pela leitura do IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal), calculado até o dia 15. O indicador é 0,27 p.p. (ponto percentual) maior que o observado na divulgação anterior.


Agenda
A continuação da temporada de balanços lá fora, novos índices de preços e mais números sobre a situação fiscal do país são os destaques da agenda desta semana.

A segunda estimativa prévia do IGP-M, amanhã, e o IPCA-15, na sexta-feira, devem chamar a atenção dos investidores, bem como os dados do Banco Central sobre a conta corrente do país e o fluxo de investimentos estrangeiros, na quarta. Na sexta-feira, o relatório de emprego formal(Caged) é o destaque do dia.

Nos EUA, o índice PPI (Índice de Preços ao Produtor, na sigla em inglês) deve ser alvo de alguma atenção dos investidores, na quarta, bem como o boletim sobre a demanda pelo auxílio-desemprego e o índice de indicadores antecedentes, na quinta.


O banco Citigroup, amanhã, o Bank of America e o Bank of New York Mellon, na quarta, a American Express e o Goldman Sachs, na quinta, a General Electric e o McDonald's, na sexta, são algumas das principais empresas a revelarem seus balanços nesta semana.

Fonte: Folha Online

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