Bolsas europeias recuam à espera de dados dos EUA
As Bolsas europeias registram baixa nesta manhã, com o mercado à espera dos dados sobre desemprego (payroll) nos Estados Unidos, a serem divulgados amanhã. Os índices também são prejudicados pela debilidade da Ásia, onde o aperto da política monetária chinesa pressionou o índice de Xangai. A forte queda das vendas no varejo da zona do euro (que reúne os 16 países que adotam o euro como moeda) contribui para os declínios.
Às 8h20 (de Brasília), o índice FT-100 da Bolsa de Londres recuava 0,44%, enquanto o CAC-40, de Paris, cedia 0,65%. Em Frankfurt, o Dax operava em baixa 1,00%, após a agência de estatísticas Destatis estimar que as vendas no varejo da Alemanha caíram entre 1,9% e 2,1% em 2009. A estimativa baseia-se em dados mensais de varejo que incluem os números de novembro e projeções para dezembro, tradicionalmente um dos meses mais fortes do ano.
"Será interessante notar se haverá algum movimento por impulso do mercado antes da divulgação do payroll de amanhã", disse o analista Brian Myers, da ODL Securities. "É possível que esse indicador dê o tom para o primeiro trimestre da nova década."
Contribui para pressionar os mercados ocidentais o fraco desempenho das ações na Ásia. A Bolsa de Xangai fechou em baixa de 1,9%, após o banco central do país inesperadamente elevar seu juro de referência em sua operação semanal no mercado aberto pela primeira vez desde agosto. A decisão foi interpretada como um sinal de mudança de foco do BC chinês, em favor do gerenciamento das expectativas de inflação. A queda de 1,2% das vendas no varejo da zona do euro em novembro ante outubro, uma repetição de um recorde anterior, também pesa na Europa.
No âmbito corporativo, destaque para a queda dos setores de telecomunicações, seguindo o fraco desempenho de ontem nos EUA, e de recursos básicos, que faz uma pausa na alta registrada desde o início do ano. A fabricante de autopeças alemã Continental, no entanto, subia 5,9%, após seu conselho aprovar ontem uma emissão de ações com direito preferencial de subscrição, que deverá levantar 1,085 bilhão de euros. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Agência Estado
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