Bolsas europeias fecham em alta com mineradoras e petrolíferas
A valorização nas ações de mineradoras e petrolíferas nesta segunda-feira por conta de preços mais altos das commodities ajudaram as Bolsas europeias a fechar em alta, com os investidores esperando uma série de resultados de grandes empresas nesta semana para tomar uma direção no curto prazo.
A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,72% no índice FTSE 100, a 5.494 pontos; a Bolsa de Frankfurt subiu 0,72% no índice DAX, para 5.918 pontos; a Bolsa de Paris ganhou 0,58%, para 3.977 pontos no índice CAC-40; a Bolsa de Milão teve valorização de 0,16% no índice Ftse/Mib, para 23.509 pontos; a Bolsa de Madri avançou 0,22%, o índice Ibex-35, para 11.870 pontos; e a Bolsa de Lisboa encerrou em alta de 0,41% no índice PSI20, para 8.529 pontos.
O FTSEurofirst 300, índice das principais ações da Europa, encerrou em alta de 0,82%, em 1.060 pontos. O índice, que subiu 26% no ano passado, avançou 64% desde que atingiu a mínima recorde em março de 2009.
A quantidade de negócios foi reduzida por causa do feriado do Dia de Martin Luther King nos Estados Unidos. O volume do índice europeu representava apenas 65% da sua média diária dos últimos 90 dias.
As mineradoras foram as que mais ganharam, com o cobre subindo 1,7% em um alta técnica, apoiada em uma queda nos estoques. O alumínio, níquel e zinco subiram de 0,2% a 1,7%, enquanto a platina e o paládio atingiram as máximas em 17 meses.
Os papéis do BHP Billiton, Anglo American, Antofagasta, Rio Tinto, Xstrata e da Eurasian Natural Resources se valorizaram de 0,9% a 3,9%.
"A alta que nós temos visto ainda não acabou", disse Klaus Wiener, chefe de pesquisa do Generali Investments. "Eu acho que a temporada de balanços deve ser boa. As companhias realmente construíram uma vantagem operacional. Isso, junto com o suporte de políticas e dados macroeconômicos bons, deve abrir caminho para os ativos corporativos."
Grandes empresas norte-americanas devem divulgar seus balanços trimestrais nesta semana, como o Bank of America, Citigroup, Morgan Stanley, Goldman Sachs, IBM, General Electric e Google.
Fonte: Folha Online
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